quarta-feira, 23 de maio de 2012

CAMPINA GRANDE II PARAIBA ... É COISA DO BRASIL








A urbanização do município tem um forte vínculo com suas atividades comerciais desde os primórdios até hoje. Primeiramente o município foi lugar de repouso para tropeiros, em seguida se formou uma feira de gado e uma grande feira geral (grande destaque no Nordeste). Posteriormente, o município deu um grande salto de desenvolvimento devido às atividades tropeiras e ao crescimento da cultura do algodão, quando Campina Grande chegou a ser a segunda maior produtora de algodão do mundo. Atualmente, o município tem grande destaque no setor de informática e desenvolvimento de softwares. Abaixo, seguem-se as etapas da urbanização do município de Campina Grande, passando pelos estados de "sítio", vila e município. Os estrangeiros deram forte contribuição ao desenvolvimento do Município, destacando-se os árabes, alemães, italianos e dinamarqueses, que influenciaram a política durante 20 anos no século XX.


Normalmente a origem de Campina Grande é creditada à ocupação pelos índios Ariús no sítio de Campina Grande, liderados por Teodósio de Oliveira Lêdo, Capitão-mor dos Sertões, em 1º de dezembro de 1697. Entretanto, alguns autores não concordam com essa versão, sugerindo que o local já era povoado (com o nome de Campina Grande) na chegada de Teodósio com os Ariús. O Capitão-mor teria feito, nessa última versão, a consolidação do povoado e seu desenvolvimento que já encontrava-se povoado, integrando o sertão com o litoral, levando em consideração que o posicionamento geográfico de Campina Grande é privilegiado, sendo passagem dos viajantes do oeste para o litoral paraibano.
Em 1750, Campina Grande é elevada a frequesia Nossa Senhora dos Milagres, depois, o Governo do Pernambuco propôs criar três villas no Cariri paraibano, então Antônio Felipe Soares de Andrade Preterades homenageou em 1787 a Rainha de Portugal formando a primeira rua do lugar, com casas de taipas Vila Nova da Rainha. A igreja construída no alto da ladeira deu origem a várias casas em seus arredores e atualmente é a Catedral de Campina Grande. O largo da Matriz, a rua onde foi construída a igreja, posteriormente tornou-se uma das ruas mais importantes da cidade: a Avenida Floriano Peixoto. A economia do povoado era sustentada pela feira das Barrocas, por onde passavam vários boiadeiros e tropeiros.
Assim, aos poucos, o povoado torna-se vila, devido ao progresso comercial que havia obtido. Quando o povoado de Campina Grande surgiu, poucos locais populosos existiam na Paraíba, a exemplo: Alhandra e Jacoca, Baía da Traição e Cabedelo, no litoral; Monte-mor, Taipu e Pilar, na região da Várzea; Boqueirão, no Cariri; e Piranhas e Piancó, no Sertão.

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