A arara-azul-grande (nome científico: Anodorhynchus hyacinthinus), é a maior representante no mundo da família Psittacidae. Das quatro espécies de araras azuis tipicamente sul-americanas - arara-azul-de lear (Anodorhynchus leari), arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus) e ararinha azul (Cyanopsitta spixiii) -, a arara-azul-grande é a maior representante. São encontradas na Bolívia, no Paraguai e no Brasil em três regiões: Amazônia, Gerais e Pantanal.
Mede cerca de 98 cm de comprimento, podendo chegar até 114 cm de comprimento e pesa até dois quilos.Apresenta plumagem azul cobalto com pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é bem notável, parecendo ser maior que o próprio crânio. Devido a essas características são alvo do tráfico, onde são exportadas para diversos países sendo integradas a zoológicos, parques de diversão ou até mesmo coleções particulares de aves.
Sua alimentação, enquanto estiver vivendo livremente, consiste basicamente dos frutos das palmeiras disponíveis no local, sendo principalmente da castanha-do-acuri (Scheelea phalerata), do urucuri (Attalea phalerata) e do coco-de-espinho (Acrocomia aculeata).
Costumam viver em bando, sendo consideradas aves sociais. São consideradas animais monogâmicos devido a viverem com um mesmo parceiro durante toda a sua vida, sendo fiéis aos locais de alimentação e reprodução, onde este último, utilizam por várias vezes o mesmo. O casal divide todas as tarefas em relação aos cuidados com os ninhos e filhotes, só se separando após a morte de um dos indivíduos, onde não costumam se juntar a um novo parceiro e continuar a se reproduzir.
Já foi considerada uma espécie ameaçada, tal como a arara-azul-de-lear (Anodorhychuns leari) e como a arara-azul-pequena (Anodorhychuns glaucus), mas em 2014 foi retirada da lista brasileira de animais em extinção. No entanto, de acordo com a IUCN (International Union for Conservation of Nature) é considerada uma espécie vulnerável.
Origem: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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